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Nossa história começa nas portas de um hospício, nosso herói é um lunático psicodélico morador de rua. Ele tinha uma arma e decidiu se matar, os médicos e enfermeiros que estavam próximo ao local decidiram não prestar socorro porque tinham medo de sangue, ainda mais com o que aconteceu depois do tiro; os loucos internos cairão por cima do defunto por estímulos canibalísticas, e começaram a devorar cada parte de seus membros, mastigando miolos, tripas e rins; uma cena bárbara e lamentável...
E aqui nossa história termina, aja vista que, nosso protagonista fora devorado após um suicídio.
Mas espera um pouco...
...Conseguem ver?
... ALI OH! BEM ALI!
Quando o sonho e a consciência se extingui... CONSEGUEM VER DEUS?
- E tudo isso, que já é tanto, é pouco demais para o que eu quero. - Disse Fausto
- O Coro das grandes conclusões da vida, Jovem Fausto, É MORRER - Respondeu Mephisto - Onde voces veem alegria, tristeza, estética de amor e ódio, lá eu só vi EXISTÊNCIA!
- E o que pode ser a existência?
- Concebo a existência como um desmaio, o desvelamento da consciência é a roupagem que precisamos despir para enxergar a vida tal como ela é; a realidade.
- Eu ainda não entendi, meu amigo.
- Não te apresses, não te cabe entender nada - Dito isso, Mephisto jogou-lhe o arcano XIX do tarot, em seguida, prosseguiu - vedes, não há nada no mundo que não exista em potencial dentro de ti, basta que tu olhes para ti, e somente para ti, meu pequeno Eremita!
Cansado de beber vinho sozinho, Fausto saiu do bar em que se encontrava para ter com a noite...
Na calada de sua solitária caminhada pelas pontes da cidade, ele contemplava o mar...
CRIANÇA, POR AÍ NÃO!
EU PROMETO QUE NADA DE RUIM VAI TE ACONTECER!
EU TE ODEIO!
ESCUTOU?
EU TE ODEIO!
O mar, universo silencioso, acaso podes me levar contigo?
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