A consciência de estar vivo,
As conclusões de tudo isso,
O tempo indo embora...
Tudo isso me apavora!
O semblante de cada rosto,
A diferença de cada gosto,
A felicidade que demora...
Tudo isso me apavora!
Os filósofos aposentados,
Os mágicos internados
A fé que nisso aflora...
Tudo isso me apavora.
O ADEUS DE UM AMIGO,
A CRUZ DE ALGUM CRISTO,
O MEDO DE ESTAR VIVO
TUDO ISSO ME APAVORA!
O VAZIO QUE PREENCHE O MUNDO,
O BRILHO NO OLHAR DO DEFUNTO,
O DEUS QUE SE FAZ DE CEGO E SURDO
TUDO ISSO, TUDO ISSO, É TUDO ISSO...
Não faz nenhum sentido pra mim.
A minha vida é fácil de escrever;
A Criança que fui fez perguntas,
O adolescente que me tornei tentou responder,
E O HOMEM QUE ESTOU ME TORNANDO DECIDIRÁ ESQUECER...
Pois tudo isso, tudo, TUDO ISSO...
Me apavora!
Mas não é de medo que me nutro,
Não é de anseio que me cubro,
Não é de desespero que faço uso.
É apenas a consciência de não ser,
É apenas a falta de perder,
O diabo que me fez ver;
Que a única lógica pra estar vivo É MORRER!
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