quarta-feira, 15 de julho de 2015

Retrato do absurdo.

Serei eu um vento que grita na gravidade do tempo?
Terei eu uma fé cega num Deus sem escrúpulos?
A aranha que fica presa em sua própria teia
Alimenta-se de seu próprio sangue.

Não desejo a vida eterna com ninguém.
Quero falar mal da humanidade com alguém
Não desejo libertar a minha alma de nada,
Quero antes libertar o meu corpo de tudo.

Não desejo assinar contrato algum
Tirem daqui aquele que me ousa guiar,
Quem vive pela vontade de ganhar
É movida pelo medo de errar.

Ahh, meus pensamentos emigram num mar de possibilidades.
Eu vejo o infinito, lá! bem distante, distante de tudo!
Eu vejo o infinito, lá! bem diante de meu futuro...

A ideia tomou forma, a forma tomou seu rumo
Um dia ainda me torno cego, surdo, mudo...

Um dia ainda compreendo todo esse absurdo!


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